terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Volta ás Aulas = MEDO


Medo!
Já tiveram a sensação de estar vivendo um sonho e ter medo de acordar? Pois é... Hoje to passando por isso. Meu namoro está ótimo, passando por uma das melhores fases, mas amanhã as aulas do meu Dr. começam e isso não deixa de me causar uma insegurança. Estou fazendo de tudo pra não brigar por motivos bobos, e ele também tem feito por onde, às vezes acho que ele podia ser mais carinhoso, mas sei que isso é o jeito dele. . . É fato que eu não quero brigar, mas na maldita primeira semana tem a tal da recepção dos calouros.  Ele não falou nada no assunto, mas e se falar? O que eu faço? Semestre passado ele foi porque era a dele. Achei “justo”! Mas agora tem necessidade? O que vocês fariam? Sei que to meio esquisita hoje, cheia de perguntas, mas to assim mesmo...
Às vezes sinto que fico insegura sem necessidade e estou tentando mudar isso. Na “tal” festa do semestre passado fiquei pensando mil coisas que ele faria já que estaria sozinho e provavelmente ficaria bêbado (e acabei brigando por isso). Sim, ele ficou bêbado, mas ao contrário do que fiquei pensando ele começou me ligar de lá, falando que me amava e queria ficar comigo pra sempre. Como já disse aqui antes, não tenho motivo pra desconfiar dele, é só minha mania de sofrer por antecedência e querer meu namorado só pra mim o tempo todo.
Postagem sem sentido, eu sei! Mas nunca precisei tanto de escrever...

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Piadinhas Médicas

Acho que uma das coisas que mais incomoda uma mulher de médico é quando naquela reunião entre amigos do marido eles começam a falar de plantão, medicação, pacientes e coisas ligadas a medicina. Tudo bem que o mesmo acontece quando qualquer tipo de profissional da mesma área se junta, mas no caso de médicos acho que isso é ainda mais grave, pois quem não está envolvido fica praticamente boiando ou se sente a pior pessoa do mundo, ou por que não entende bulhufas, ou por que os problemas daquele paciente citado são sempre maiores que o seu.
Outro ponto é o ciumes. Eu MORRO de ciumes quando ele começa a conversar com aquela amiga médica sobre um caso super espetacular que aconteceu em um daqueles malditos chamados da madrugada e ela fica com aquele olhar de super interessada e dando pitacos pra lá e pra cá enquanto você simplesmente oferece mais um pouco de bebida ou um petisco. 
Mas eu já estou aprendendo a lidar com isso, por que me incomodava ele contar e comentar as coisas que acontecem no hospital só para os amigos, então eu tenho me mostrado mais interessada quando ele me conta alguma coisa, faço inserções, comento de algum caso antigo que ele já havia me contado, pra mostrar que me interesso e lembro do que ele conta e o principal: estou vendo séries médicas e confesso: estou completamente viciada.
Sempre fui apaixonada pela profissão, mas nunca havia ido a fundo nisso, mas agora assistindo as séries penso em como resolver os casos, me envolvo com os personagens, acho fantástico o dia a dia nos centros cirúrgicos e tenho com que conversar com o meu maridão, mas isso também pode ser um problema.
As vezes ele ri das minhas perguntas com um ar de, "mas que burra", outras horas simplesmente ignora o que conto e outras finge nem ouvir, mas agora sei pelo menos o que ele está falando.
Mas o grande e maior problema são as piadinhas médicas, aí sim eu boio. Eles estão reunidos, você conseguiu entrar na conversa e está até interagindo com os novos colegas e de repente alguém solta uma daquelas piadinhas que só eles entendem e você ri, mesmo não entendendo nada, mas só pra não parecer mais burra, mas na verdade quer matar a todos e está se corroendo de ciumes, o que fazer nessa hora? Você também fica estressada nessa hora? Esse é meu desabafo de hoje amigas.
Quero conhecer mais vocês e suas dificuldades, desafios e delicias de ser uma MULHER DE MÉDICO. 
Mandem e-mails para mulherdemedico@gmail.com contando um pouco da sua história. Depois faremos aqui comentários sobre os e-mails enviados.
Abraço e até a próxima


sábado, 21 de janeiro de 2012

Aprendendo a lidar com a distância


Já faz alguns dias que não escrevo, mas isso de certa forma é bom sinal. Tenho mais vontade de escrever quando estou com um problema ou precisando desabafar, e esses dias está indo tudo muito bem apesar da distância. Não cheguei a comentar aqui, mas voltei a trabalhar e ele continua de férias. O único problema é que vamos ficar 15 dias sem nos encontrar. Claro que isso é ruim! Mas a distância está entre aquelas coisas que não me assustam mais. Não vou fazer nada que possa atrapalhar tudo que construímos e sei que ele também não faria nada, então, o único problema é a saudade que aumenta a cada dia que passa, a cada vez que eu escuto a voz dele, a cada ligação de boa noite ou só pra reforçar que nos amamos. . .
Esses dias longe dele de certa forma vêm sendo uma “lição”. Mas não sei se vou conseguir por tudo isso em prática quando começar as aulas e ele voltar a não ter tempo pra nada. Quero dizer que realmente as coisas ficam mais fáceis quando me preocupo mais com meu trabalho, minha casa, meus livros, levo a sério minha corrida, enfim, cuido mais de mim e paro de cismar que a medicina conspira contra nosso namoro. Mais juro que vou tentar fazer isso e quero muito conseguir!
Acho que é a escolha mais inteligente que posso tomar. Uma vez que não gosto nem de pensar em ficar sem ele e sei que ele pensa a mesma coisa em relação a mim, porém, a medicina sempre vai estar presente e ele jamais poderia ser completamente feliz sem ela.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Maturidade

Realmente eu gosto muito do meu médico. E se fosse possível descrever essa semana, e principalmente a noite de ontem com uma palavra, essa palavra seria: PERFEITO! Ele me ligou ontem à tarde me chamando pra sair, e eu, na mesma hora disse que sim. Fomos para um motel. Sabe aquele dia que você está mais que animado? Quer experimentar de tudo e tudo da certo? Foi ótimo, além do sexo, ficamos abraçados por muito tempo, e nesses momentos tenho a sensação que não preciso de mais nada, que o mundo poderia acabar naquela hora, que se existisse só nos dois eu continuaria satisfeito o suficiente. Conversamos o quanto nosso relacionamento vem amadurecendo com o tempo e a segurança que isso traz. Alguma coisa que ha um tempo atrás poderia assustar hoje não tem a mesma proporção. Acho que conheço muito bem meu namorado pra conhecer a verdade nos olhos dele, que mesmo ele sendo bonito, inteligente, carinhoso, enfim... o namorado que toda mulher gostaria, e a mim que ele ama e faz de tudo pra demonstrar isso.
Comparamos também o quanto as coisas mudaram. No começo do relacionamento, quando percebemos o quanto tudo estava ficando intenso dava uma pontada de medo, mas da parte dele. Eu tentava amenizar dizendo que não precisávamos pensar no futuro, que podíamos viver só aquela fase que estava sendo boa e só isso já valeria à pena. Na pior das hipóteses continuaríamos sendo “amigos”. Hoje, olhando pra trás vejo o quanto isso não faz sentido. Já não consigo separar nos dois nem no presente nem no futuro. Muito menos no futuro, uma vez que estamos juntos em todos os planos. Sim, fazemos planos! Os mesmos que a um tempo atrás eu criticaria e acharia barango se ouvisse de outra pessoa. -Planejamos nossa casa sem muro na frente, como faremos pra conciliar empregos na mesma cidade, viagens, tudo, e sempre juntos. E acho que é essa vontade de ficar juntos o X da questão. Que continua quando as férias terminam e você tem que concorrer (confesso que com certa dificuldade) com a medicina.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Nova Mulher de Médico

Já há algum tempo não escrevo aqui. Aprendi a me desapegar dos problemas de relacionamento, resolver as crises, mas ainda sinto falta de uma amiga que esteja na mesma situação e possa desabafar. Pois é, parece que encontrei. Recebi um e-mail dizendo como essa mulher se identificou com o blog e como a vida dela mudou a partir do dia em que seu namorado entrou para a faculdade de medicina (leia abaixo). A partir desse post, ela se torna a mais nova colaboradora do blog, que volta a todo vapor. Acompanhe:
NOVA MULHER DE FUTURO MÉDICO Nunca me identifiquei tanto com um blog ( http://mulherdemedico.blogspot.com ). Sei exatamente como é ser mulher de médico, já tendo passado por todos esses problemas, e a pior parte é perceber que as coisas só pioram com o tempo. No começo do namoro, meu médico fazia cursinho pré vestibular, não tinha tempo pra nada, mas eu procurava incentivar ao máximo, uma vez que a fase do cursinho era passageira e quando ele entrasse na faculdade tudo seria diferente. Certo? Errado! Ele entrou na faculdade e os problemas mudaram. Primeiro teve a comemoração da aprovação no vestibular, e foi ótimo, viajamos e foi tudo perfeito. Aproveitamos cada segundo, ambos muitos felizes pelo resultado, muito merecido por sinal, e eu mais feliz ainda, uma vez que acreditava que cada “sacrifício” seria recompensado e dali pra frente seria vida nova, meu namorado seria muito mais meu do que antes. O ritmo bom continuou por um tempo, até começar as aulas (nós dois estávamos de férias)... Na primeira semana de aula já não foi tão legal (pra mim pelo menos, pra ele foi ótimo). Não sei por que, mas os calouros de medicina têm uma atração que não da pra entender por trotes, chegarem pintados e bêbados, festas que eles pensam que vai ser diferente de todas as outras existentes no mundo, etc... E eu tentando ao máximo me controlar (tenho dificuldade nisso, realmente sou ciumenta) uma vez que era a primeira semana dele e que ele merecia isso. Ao mesmo tempo, pensando que eu também merecia mais consideração, já que estive do lado dele durante todo o período difícil. A semana “deslumbre” passou e fiquei aliviada com isso. Sabia que ele tinha a cabeça boa o suficiente pra não achar que a faculdade seria só aquilo, não fazia sentido ele esforçar tanto pra ir a festas de primeira semana. Logo ele começou a estudar muito e voltei a conhecer meu amor, que realmente estudava, estudava e estudava. Estudava tanto que começou a reclamar que estava perdendo muito tempo no caminho da faculdade que é na cidade vizinha onde moramos e que teria que mudar pra lá, pelo menos no primeiro período. DETESTEI essa idéia! Meu namorado não ia ser mais meu vizinho, não teria mais almoço juntos, caminhadas a tarde, eu em minhas crises de ciúmes não ia poder passar em frente a casa dele pra conferir se o carro estava na garagem quando ele me ligar pra dar boa noite mais cedo e o pior, ele ia morar numa republica com duas mulheres. Essa última era a que eu mais odiava e ao mesmo tempo a que me dava esperança, uma vez que eu sabia que ele era organizado demais pra morar em república e isso não duraria muito tempo. Eu estava certo. Não durou mais que o primeiro semestre e ele já está voltando (sendo que nos três primeiros meses ele já estava pirando pra voltar pra casa, mas tinha feito o contrato para seis meses). Parei pra ler o que escrevi até aqui e vi que só estou falando de problemas. E nosso relacionamento definitivamente não é assim. Ele é a melhor coisa que aconteceu em minha vida e eu não consigo me imaginar sem ele. Eu o amo de uma maneira que não sei como cabe dentro de mim e sei que isso é recíproco, o que faz valer a pena tudo que contei acima. Até mais, até muito mais, do que contei. Esse amor faz perceber que você não consegue manter o término com seu médico mesmo quando ele não vai no seu aniversário (nem sexta, nem sábado, nem domingo, sendo que o domingo era dedicado SÓ pra ficar com ele) porque teria uma prova na quarta. Mas é como eu sempre falo com ele: Se pudesse escolher não teria me apaixonado por ele. Mas aconteceu e agora eu não quero nem pensar na idéia de ficar sem ele. Queria ser rico o suficiente pra comprar uma faculdade (e mais tarde um hospital inteiro) só pra controlar todos os horários deixando meu médico só pra mim... Mas eu não posso fazer isso, e mesmo se pudesse tenho certeza que ele faria trabalho voluntário em qualquer lugar... Enfim, amo meu namorado muito mais que o suficiente pra dividi-lo com a medicina (só com a medicina). Sempre fui melhor escrevendo do que falando, consigo expressar melhor, e a partir de hoje vou usar essa maneira pra ir contando o que está acontecendo comigo e meu Dr.