quinta-feira, 7 de março de 2013

GRUPO PARA MULHERES DE MÉDICOS

Olá meninas, 

Criei um grupo secreto no facebook para que todas nós pudéssemos nos comunicar, trocar informações, jogar conversa fora e ajudar uma às outras a ter força para continuar. 
Quem quiser entrar no grupo basta me adicionar no face que eu adiciono no grupo.
Espero vê-las lá. Beijão

http://www.facebook.com/manditamedina

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Será que vale a pena?

Bom dia amigas, 
Deixei de postar há algum tempo e, na verdade, nem me lembrava de senhas e tal. Mas depois de algumas tentativas me lembrei e fui surpreendida com alguns depoimentos de mulheres, namoradas e noivas de médicos desesperadas como nós. 
Vou publicar alguns deles aqui... Vamos começar com o depoimento da "Dri", uma namorada de médico que encontrou nosso blog por acaso e se identificou com as postagens publicadas. 


"Oi, estava no google tentando achar algum conforto ou resposta para todas as minhas inquietações e acabei achando o seu blog. E vi que eu não sou a única a passar por praticamente os mesmos sofrimentos de ser namorada de médico. Brinco dizendo que ser namorada de médico é praticamente uma profissão. 
Você acha que vale a pena isso tudo? estou tendo constantes pensamentos de terminar, não por falta de amor. Eu amo e muito, como nunca achei que fosse amar alguém como eu amo meu namorado. Mas essa ausência constante me faz sofrer muito. 
Isso pq ele ainda está no último ano da faculdade, o internato.  E eu tenho consciência de que na residência essa situação não vai mudar, e para piorar a residência que ele escolheu é uma das mais puxadas. E ele não vai fazer na nossa cidade, ele quer se mudar. Ele me chamou para ir com ele onde ele passar, mas tenho medo de ir e ficar mais triste ainda.  Pois sei que quase nunca vou vê-lo. Eu me formo 6 meses antes dele e queria ficar aqui na minha cidade pois tem um mercado bom. 
Estou com muito medo, ontem acabamos brigando por causa da ausência dele..Eu tento ser paciente...Mas eu ando super carente..Nós mal nos vemos, e o tempo que ele tem ou está muito cansado ou tem que estudar. Eu sei que ele se esforça para ficar comigo. A solução que encontramos é almoçarmos juntos alguns dias entre um plantão e outro, que dura 1 hora mais ou menos...mas mesmo assim... 
sei lá, eu fico me perguntando se é essa vida que eu quero...
e me dá tanta insegurança quando penso nas enfermeiras, médicas que passam mais tempo com ele do que comigo...



 estamos juntas nessa.

um abraço.

Dri"

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Psicóloga, a esposa lutadora

Uma amiga e leitora do nosso blog escreveu pra nós contando a sua história, como conheceu seu Dr., como vivem, e como é prazeroso e ao mesmo tempo difícil ser esposa de médico. O que acham? Conte você também a sua história.

Codinome Psipauli


"Oi Amanda!
Bom, quero contar um pouquinho sobre a minha história... deixa eu ver se consigo me expressar tão bem quanto vc...
Conheci meu marido em 1999, eu tinha 16 anos e ele 20 anos, ele cursava Ed. Física e eu estava cursando o ensino médio... Terminei e precisava fazer faculdade, escolhi a Psicologia, na época meu marido, que era meu namorado, se formou e prestou vestibular para Fisioterapia na mesma cidade onde eu estava... no inicio não morávamos juntos, mas desde o dia em que nos conhecemos estávamos morando sem nossos pais, então praticamente não nos desgrudávamos. Como na faculdade a nossa relação amadureceu, depois de alguns anos achamos melhor morar juntos, mas ainda éramos sustentados por nossos queridos e abençoados pais. Depois de formados fomos morar na cidade natal do meu marido, onde mora a família inteira dele. Finalmente casamos! Na igreja com festinha e tudo... foi em 2007!
Demorou, mas conseguimos encontrar trabalho, o meu trabalho era o que eu tinha pedido a Deus, trabalhava 13 a 16 horas semanais, e ganhava razoavelmente bem, porém meu marido estava tanto na área da Ed. Física como na Fisioterapia, trabalhando para o município, ou seja, era o tal cargo de comissionado, digamos que politicamente arriscado, porque varias vezes aconteceu de ser demitido e depois de um tempo contratado e assim seguíamos a vida...
Mas um pouquinho antes da gente se casar ele começou a pensar sobre a hipótese de cursar a Medicina porque quando ele começou a trabalhar na área dele, ele percebeu que os médicos eram supervalorizados, respeitados e além do que ganhavam muito bem, e foi percebendo o quanto era difícil conquistar o espaço que queria na profissão em que estava. Apoiei totalmente a sua decisão, começamos a pensar em ir para Bolivia, minha mãe ficou quase louca (hihi)... Então falei pra ele que estudasse bastante e prestasse alguns vestibulares... na mesma época minha cunhada (irmã dele) estava no ensino médio e pensando em cursar também medicina...ele estudou muito prestou alguns vestibulares durante uns 2 anos...e ficou perto, mas seria difícil este sonho. No decorrer desde ano decidimos ser pais, então este sonho da medicina seria na nossa cabeça, impossível. Fiquei grávida, nosso filho nasceu em 2008, mas mesmo assim incentivava-o na hora de fazer os vestibulares quando minha cunhada, seguia enfrentando esta luta. Então no ano de 2009, o cargo que ele estava fazia com que ele se sentisse inútil, começou a estudar durante o expediente, já que tinha tempo suficiente, mas tinha que cumprir hora. E no final desde ano de 2009, para a surpresa de todos, ele passou. No momento ficamos todos felizes, minha cunhada que estava no seu primeiro ano de cursinho não conseguiu passar. Nosso filho estava com 1a e 8 meses.
Começou o desespero, como iríamos ficar tão longe um do outro, nosso amor, o fruto do nosso amor, perder de ver ele crescendo e tal... Mas e o meu trabalho, minha carreira, nossa casa, nossas coisinhas... e seria sua 3 (terceira) faculdade, é terceira. Meu Deus, e quem pagaria o curso? Já que ele é tão caro, apesar dele ter passado em uma das faculdades que é mais barata, graças a Deus.
Fizemos dias de contas, planos e possíveis fórmulas de como conseguiríamos esse sonho de se formar em Medicina. No inicio eu permaneceria em nossa cidade com o nosso filho, mas aí começaram a surgir os medos, como por exemplo, vida de faculdade de novo, não ver o filho crescendo, e a saudade como ia ficar... seriam 550 km de distância.
No final das contas, fizemos a matrícula e o pai dele ajudou no inicio, e nosso ultimo pedido a Deus era conseguir o financiamento estudantil, mais um milagre em nossas vidas, que agradecemos até hoje, ele conseguiu financiamento 100%, conseguimos aluguel e planejar nossas vidas até o final do curso. Nosso filho está com 3 anos e 7 meses, nossa família completa e temos base e sentimos um no outro um PORTO SEGURO. Hoje meu futuro Dr. está indo para o 3 ano da faculdade e estamos felizes, minha cunhada conseguiu passar e está indo para o 2 ano e mora com a gente. Minha vida é completa e me sinto realizada com o que estou me propondo a fazer, claro que surgem momentos difíceis, dúvidas medos e obstáculos que temos que enfrentar, mas vamos deixar para comentar nas próximas vezes."

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Quando digo que sou MDM...

Na onda do quando eu digo que sou...
CONCORDAM?

TROTE - CONTINUAÇÃO


Decepção! Não tem como começar com outra palavra. Quinta feira as 10.00 da manhã recebo a seguinte mensagem:
“Haha R$153,00 reais arrecadados falando que eu era monitor de anato e vendendo um CD que tecnicamente conteria todo o material do período, incluído questões de prova. Não tem nada melhor que passar trote em calouro! Mas tarde tem corrida de saco, rolamento no asfalto e viramento de cachaça... Beijo”
Minha vontade foi de ligar falando o quanto aquilo era ridículo. Que eu já tinha feito algo parecido numa gincana quando estava na segunda série do ensino fundamental, mas que, definitivamente essa má fase já tinha passado. Contive-me em responder com uma mensagem:
“Lindo! Mas o nome certo pra isso é estelionato”
Francamente! Isso pra mim é falta de bom senso (e porque não dizer de respeito).  Como da pra entender que aquela pessoa séria, que na semana que vem vai reclamar que já tem muita matéria, que os professores pegam muito pesado, que não tem tempo pra nada, que faz o curso mais pesado que existe, que eu tenho que ser compreensível, volte a esse estado no mínimo primitivo?
Nessas ocasiões me faço a pergunta: Nunca pensei que gostaria de alguém, e porque foi acontecer logo com ele?  Faço-me a pergunta, mas não sei a resposta!
Acho que esse caso específico não tem a ver em ser mulher de médico, e sim, de ser mulher de alguém imaturo. Mas por via das dúvidas, você que está começando um relacionamento com uma pessoa que faça ou queira fazer medicina, desista antes de começar a gostar. Uma coisa é você já amar a pessoa e não consegui se imaginar sem ela, outra, muito diferente é entrar nessa sabendo o que te espera. Fica a dica!
Obs. Acabou que no final ele nem ficou nos “rolamentos e viramentos”, só passou por lá e nem bebeu e não precisei falar nada, decisão dele, disse que já tinha muita coisa pra estudar... Achei justo fazer essa observação.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Volta ás Aulas = MEDO


Medo!
Já tiveram a sensação de estar vivendo um sonho e ter medo de acordar? Pois é... Hoje to passando por isso. Meu namoro está ótimo, passando por uma das melhores fases, mas amanhã as aulas do meu Dr. começam e isso não deixa de me causar uma insegurança. Estou fazendo de tudo pra não brigar por motivos bobos, e ele também tem feito por onde, às vezes acho que ele podia ser mais carinhoso, mas sei que isso é o jeito dele. . . É fato que eu não quero brigar, mas na maldita primeira semana tem a tal da recepção dos calouros.  Ele não falou nada no assunto, mas e se falar? O que eu faço? Semestre passado ele foi porque era a dele. Achei “justo”! Mas agora tem necessidade? O que vocês fariam? Sei que to meio esquisita hoje, cheia de perguntas, mas to assim mesmo...
Às vezes sinto que fico insegura sem necessidade e estou tentando mudar isso. Na “tal” festa do semestre passado fiquei pensando mil coisas que ele faria já que estaria sozinho e provavelmente ficaria bêbado (e acabei brigando por isso). Sim, ele ficou bêbado, mas ao contrário do que fiquei pensando ele começou me ligar de lá, falando que me amava e queria ficar comigo pra sempre. Como já disse aqui antes, não tenho motivo pra desconfiar dele, é só minha mania de sofrer por antecedência e querer meu namorado só pra mim o tempo todo.
Postagem sem sentido, eu sei! Mas nunca precisei tanto de escrever...

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Piadinhas Médicas

Acho que uma das coisas que mais incomoda uma mulher de médico é quando naquela reunião entre amigos do marido eles começam a falar de plantão, medicação, pacientes e coisas ligadas a medicina. Tudo bem que o mesmo acontece quando qualquer tipo de profissional da mesma área se junta, mas no caso de médicos acho que isso é ainda mais grave, pois quem não está envolvido fica praticamente boiando ou se sente a pior pessoa do mundo, ou por que não entende bulhufas, ou por que os problemas daquele paciente citado são sempre maiores que o seu.
Outro ponto é o ciumes. Eu MORRO de ciumes quando ele começa a conversar com aquela amiga médica sobre um caso super espetacular que aconteceu em um daqueles malditos chamados da madrugada e ela fica com aquele olhar de super interessada e dando pitacos pra lá e pra cá enquanto você simplesmente oferece mais um pouco de bebida ou um petisco. 
Mas eu já estou aprendendo a lidar com isso, por que me incomodava ele contar e comentar as coisas que acontecem no hospital só para os amigos, então eu tenho me mostrado mais interessada quando ele me conta alguma coisa, faço inserções, comento de algum caso antigo que ele já havia me contado, pra mostrar que me interesso e lembro do que ele conta e o principal: estou vendo séries médicas e confesso: estou completamente viciada.
Sempre fui apaixonada pela profissão, mas nunca havia ido a fundo nisso, mas agora assistindo as séries penso em como resolver os casos, me envolvo com os personagens, acho fantástico o dia a dia nos centros cirúrgicos e tenho com que conversar com o meu maridão, mas isso também pode ser um problema.
As vezes ele ri das minhas perguntas com um ar de, "mas que burra", outras horas simplesmente ignora o que conto e outras finge nem ouvir, mas agora sei pelo menos o que ele está falando.
Mas o grande e maior problema são as piadinhas médicas, aí sim eu boio. Eles estão reunidos, você conseguiu entrar na conversa e está até interagindo com os novos colegas e de repente alguém solta uma daquelas piadinhas que só eles entendem e você ri, mesmo não entendendo nada, mas só pra não parecer mais burra, mas na verdade quer matar a todos e está se corroendo de ciumes, o que fazer nessa hora? Você também fica estressada nessa hora? Esse é meu desabafo de hoje amigas.
Quero conhecer mais vocês e suas dificuldades, desafios e delicias de ser uma MULHER DE MÉDICO. 
Mandem e-mails para mulherdemedico@gmail.com contando um pouco da sua história. Depois faremos aqui comentários sobre os e-mails enviados.
Abraço e até a próxima